A juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta dentro de um veículo no estacionamento de um prédio em Belém (PA), nesta terça-feira (17). A prima Ivonete Ludgério, que é vereadora em Campina Grande (PB), relatou que a família está muito abalada e quer entender o motivo. As informações são do G1.

“Nós estamos realmente muito abalados, foi uma mulher admirável que se foi. Estamos aqui, sem fazer pré-julgamento, mas querendo entender os motivos”, relatou.

De acordo com a família, Mônica era juíza na cidade de Martins (RN) e estava com frequência em Belém (PA). Natural de Barra de Santana (PB), ela era casada com o juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, do Pará.

Conforme a polícia, foi o magistrado que encontrou o corpo e levou o carro para a delegacia. Mônica apresentava um ferimento por arma de fogo no peito.

Ivonete ainda relatou que a prima viajou na última quinta-feira (12) para o casamento de um casal de amigos, no Pará. “Ela deveria ficar pelo menos uns 8 dias lá. Mas ele (marido) disse que eles brigaram ontem e ela resolveu vir embora. É o que ele conta e é isso que precisamos saber.”

A informação sobre a briga foi confirmada pelo juiz João Augusto em depoimento.

Investigação

A princípio, o caso foi registrado no boletim de ocorrência como suicídio.

O marido informou que “ao se aproximar do carro, percebeu que sua esposa tinha cometido suicídio e, para isso, usou a sua arma de fogo, que estava guardada dentro do carro”.

No entanto, Ivonete discorda dessa hipótese. “Ela era uma mulher bem resolvida, pessoalmente, socialmente, profissionalmente, espiritualmente incapaz de fazer uma coisa dessas.”

O caso continua sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará.

Ivonete afirmou que o velório ainda não tem data definida. Apenas informou que o enterro ocorrerá na cidade Barra de Santana, em Campina Grande.