Conhecido por diversos papéis de sucesso, entre eles, o Said, de O Clone, reprisada neste momento na Globo, Clóvis em “O Profeta”, e Marconi Ferraço em “Duas Caras”, ambas disponíveis no Globoplay, Dalton Vigh tem uma faceta ainda pouco conhecida do grande público. Formado em Publicidade, ele foi professor de inglês durante três anos e essa fluência tem sido objeto de interesse de uma fatia considerável do mercado audiovisual que está gravando produções em outros idiomas e contando com maior intercâmbio de atores de diversas nacionalidades, visando assim, maior alcance do público estrangeiro.
Gravando nesse momento “Poliana Moça” (SBT), a continuação de “Aventuras de Poliana”, trama que está entre as mais vistas na Netflix Brasil, o ator, que também está confirmado no elenco da série nacional “Não Foi Minha Culpa” (Star+), é dos nomes lembrados quando o pré-requisito envolve inglês avançado entre os maiores de 50 anos.
Dalton já atuou no idioma, por exemplo, no longa-metragem aclamado pela crítica “Meu Amigo Hindu” (2015), filme dirigido pelo cineasta brasileiro Hector Babenco e protagonizado pelo ator hollywoodiano, indicado quatro vezes ao Oscar, Willem Dafoe.
“Meu Amigo Hindu” contava também com Maria Fernanda Cândido que, por sua vez, acaba de lançar “Animais Fantásticos e os Segredos de Dumbledore” (2022).
Fato é que cada vez mais as novas gerações estão antenadas às oportunidades fora do país, é o caso de Bruna Marquezine no longa “Besouro Azul” (Estados Unidos), André Lamoglia em “Elite” (Espanha) e Giovanna Grigio em Rebelde (México). Mas ainda não são tantos os atores na faixa-etária +50 com trabalhos confirmados, ou reconhecidamente fluentes em outras línguas, isso considerando trabalhos já realizados. Ao que tudo indica, isso está prestes a mudar.