Enquanto Vladimir Putin, presidente da Rússia, não tirar suas tropas da Ucrânia, a resposta do Ocidente será implacável. Estados Unidos e União Européia já impuseram pesadas sanções econômicas e enviaram armas para civis ucranianos, que junto a seu bravo presidente, Volodymyr Zelensky, seguem resistindo à investida russa. A Polônia está de braços abertos para receber os milhões de refugiados, mas até a Suíça, que sempre foi neutra nesse tipo de retaliação econômica, foi ainda mais longe.

O país mais seguro do mundo em termos de sigilo financeiro resolveu bloquear investimentos russos no seu país. Além das nações mais poderosas do mundo, também instituições esportivas se mostraram contrárias às agressões de Putin e optaram por excluir a participação dos russos de todas competições deste ano. A FIFA (futebol) e a Fia (automobilismo) encabeçam as ações.

Nesse contexto, até o pequeno país, Luxemburgo, não ficou para trás. A Federação Internacional de Felinos (FIFe), lá sediada, responsável pelos principais concursos de gatinhos do mundo, divulgou nota na qual rechaça a invasão da Ucrânia. Segundo o texto, felinos e seus donos estão sendo sacrificados pelos canhões de Putin em meio à brutal batalha. Além disso, outros milhares estão morrendo sem comida.“Muitos gatinhos ucranianos estão morrendo de fome”, afirmou o documento da instituição.

Por isso, a partir de agora, nenhum gato doméstico criado na Rússia com intuito de participar de exposições internacional não pode ser importado e nem registrado com um pedigree da FIFe, dentro ou fora da Rússia. Intransigente, a FIFe ainda diz que isso independe de qual organização emitiu o pedigree. E a punição não para por aí. Em feiras da FIFe fora da Rússia, nenhum gato de expositores residentes no país poderá participar de eventos da organização. As duras restrições se aplicam até 31 de maio de 2022 e serão revisadas conforme for necessário (ou seja, se a guerra continuar, as punições também continuarão). Tal decisão mostra que Putin tem que parar com essa guerra covarde que faz contra a Ucrânia.