Por Claudia Cristoferi
MILÃO (Reuters) – O Grupo Armani anunciou nesta quarta-feira que não usará mais a lã de angorá a partir da temporada outono/inverno de 2023, acrescentando-a à lista de materiais excluídos por sua política antipeles.
A empresa de luxo italiana se une a uma série de marcas que estão descartando a lã extremamente macia de coelhos vivos devido à pressão de organizações de direitos dos animais e de clientes com mais consciência ecológica.
No mês passado, as Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta) anunciou que a plataforma de comércio digital de luxo Farfetch não venderá mais lã de angorá a partir de abril de 2022.
Anos atrás, a organização lançou uma campanha para banir a lã de angorá, que é produzida principalmente na China, descrevendo as técnicas usadas para retirar a pele dos coelhos como cruéis.
A decisão da Armani assinala mais um passo rumo à sustentabilidade, já que o grupo proibiu peles de animais em 2016 e três anos depois assinou o “Pacto da Moda” com outros grandes nomes do setor para lidar com a mudança climática, disse a companhia em um comunicado.