O técnico da Seleção Brasileira, Tite, garantiu nesta quarta-feira que os nove jogadores convocados que atuam no futebol inglês não serão liberados antes do fim da série de três partidas que a equipe tem pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022.

“Nunca houve essa possibilidade. Eles foram convocados para os três jogos”, disse o treinador ao ser questionado em entrevista coletiva sobre um eventual retorno prematuro desses jogadores, já que eles terão de cumprir vários dias de isolamento como medida de combate à covid-19.

O Brasil está concentrado em Bogotá, na Colômbia, e viaja para Caracas na noite desta quarta-feira, onde enfrentará a Venezuela no dia seguinte às 20h30 (horário de Brasília), pela 11ª rodada do torneio classificatório para o Mundial do Catar.

Os goleiros Ederson (Manchester City) e Allison (Liverpool), o zagueiro Thiago Silva (Chelsea), o meio-campista Fabinho (Liverpool) e o atacante Gabriel Jesus (Manchester City) são os jogadores que atuam na Inglaterra que voltaram a ser convocados após não terem sido liberados por seus clubes para disputar as partidas das eliminatórias em setembro.

Quem também já está com o grupo é o volante Douglas Luiz (do inglês Aston Villa), convocado para substituir o capitão Casemiro. O jogador do Real Madrid está com uma infecção no dente siso que o impediu de viajar.

Além de Casemiro, Tite não poderá contar com Neymar, que ficará de fora do jogo desta quinta-feira por suspensão automática, mas estará disponível enfrentar no domingo a Colômbia, em Barranquilla, e o Uruguai, na quinta-feira seguinte, em Manaus.

O Brasil lidera as Eliminatórias Sul-Americana com 100% de aproveitamento, com 8 vitórias em oito jogos.

A Seleção Brasileira ainda aguarda decisão da Fifa sobre a partida suspensa contra a Argentina, em setembro, em São Paulo.

“Equidade é o que eu quero, não igualdade porque cada situação tem uma análise específica”, comentou Tite sobre o duelo suspenso aos sete minutos de jogo por intervenção Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que acusou irregularidades na entrada da delegação argentina no país.

“Que seja feito o certo”, pediu o treinador à FIFA.

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