De acordo com relatório do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF), o investidor Glaidson Acácio dos Santos, que foi preso na semana passada suspeito num esquema de pirâmide financeira com criptomoedas, mantém um tentáculo de seus negócios em Brasília.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, o tentáculo tem movimentações milionárias e participação de pelo menos 12 pessoas e 10 empresas. Para manter esse braço na capital federal, as operações tinham a supervisão do casal Felipe Jose Silva Novais e Kamila Martins Novais.

Apenas os dois, juntos, teriam recebido de Glaidson aproximadamente R$ 80 milhões em um período de dois anos e meio. O relatório descobriu que a primeira viagem de Glaidson ao Distrito Federal aconteceu em 24 de agosto de 2017. Depois, ele voltou mais sete vezes.

No mesmo ano, de acordo com o relatório, as transações entre Felipe Novais e Glaidson passaram a chamar atenção das instituições financeiras e começaram a ser comunicadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).