01/09/2021 - 16:07
Uma menina de apenas 9 anos precisou raspar o cabelo depois que uma cabeleireira fez o procedimento de progressiva sem que o pai da menina tivesse conhecimento sobre o caso. De acordo com o encarregado de manutenção José Flávio Sousa, 38, a filha Yasmin está com o psicológico muito abalado e não quer sair de casa para nada.
De acordo com reportagem da revista Crescer, a menina mora com o pai em Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo, e, no dia 17 de julho, ela foi levada por Flávio em um salão próximo a sua casa.
A ideia era que ela fizesse uma hidratação em seu cabelo cacheado. Porém, o resultado não saiu como o esperado. “Como conhecia e confiava na cabeleireira, deixei minha filha no salão, mas quando eu voltei ela estava fazendo progressiva na Yasmin, sem a minha autorização. Cheguei a perguntar se daria problema, mas ela disse que era uma progressiva orgânica”, disse.
De acordo com o pai da menina, ele não sabia muito sobre procedimentos capilares e pensou que a cabeleireira só passaria um creme no cabelo da filha. Porém, dois dias depois, Yasmin começou a ter coceira no cabelo e passou a vomitar, além de ficar com o olho inchado.
Assustado com a situação, o pai da menina a levou até um posto de saúde. No local, ela foi diagnosticada com uma alergia leve e voltou para a casa. No entanto, nos dias seguintes, a situação da menina só piorou. “Ela não abria bem os olhos”, disse o pai.
Ele, então, a levou mais uma vez para o hospital. Desta vez, ela precisou ficar internada e foi medicada com antialérgicos e antibióticos. Após 12 dias, ela ainda não melhorou e foi necessário raspar o cabelo da menina para drenar o líquido em sua cabeça por causa de uma infecção grave.
A suspeita da família é que a cabeleireira tenha usado formol no procedimento. Porém, de acordo com o pai da criança, a profissional nega ter usado a substância proibida. Depois de 28 dias hospitalizada, Flávio diz que a filha já está se recuperando.
No entanto, a cabeça dela ainda está muito sensível. Além disso, ele também conta que o psicológico da menina está muito abalado. Agora, a família da menina está colhendo os documentos para entrar com um processo contra o salão.
“Não posso deixar para lá isso que aconteceu com a minha filha”, afirmou. A reportagem da Crescer entrou em contato com a cabeleireira para que ela comentasse o caso. Porém, ela disse que não iria comentar por telefone.