22/08/2021 - 17:30
A brasileira Luisa Stefani, 19.ª do mundo em duplas, teve a sequência de vitórias quebradas ao lado da canadense Gabriela Dabrowski na noite deste sábado, ficando com o vice-campeonato do WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, evento da série que só perde em importância para os Grand Slams. As duas caíram na final diante da australiana Samantha Stosur e da chinesa Shuai Zhang por 2 sets a 0 – com parciais de 7/5 e 6/3.
Stefani e Dabrowski vinham de nove vitórias consecutivas após o título semana passada no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, maior conquista da carreira da brasileira. Em apenas três eventos disputados da nova parceria foram três finais com o troféu no Canadá e os vices no WTA 500 de San Jose, na Califórnia, e agora em Cincinnati.
Pela campanha, a dupla irá subir ao 11º lugar na briga para entrar no Top 8 que irá ao WTA Finals, em Shenzhen, na China, no final de ano. Stefani terá uma nova subida no ranking indo ao 17.º lugar, o melhor da história de uma brasileira desde que o sistema da WTA (Associação das Tenistas Profissionais) foi criado, em 1975.
O próximo desafio das duas será o US Open, Grand Slam disputado em Nova York, a partir do próximo dia 30, um dos quatro maiores eventos do ano – os outros são o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon.
“Infelizmente não deu pra gente. Mais uma final, mais uma semana positiva. Óbvio que é duro perder, mas dá para tirar proveito da semana. Foi um mês incrível até agora. Ter uns dias de descanso em casa, voltar para a Flórida onde terei uns dias para recuperar física e mentalmente para entrar muito firme para o US Open, que é nosso próximo objetivo. Muito animada pelo que vem pela frente. Queria agradecer a torcida e energia, muitos brasileiros aqui, levantando as bandeiras, muitos gritando meu nome, é um sentimento incrível poder jogar com essa energia seja de longe ou de perto!”, analisou Stefani.
Na semana em Cincinnati, a brasileira e a canadense derrubaram a melhor dupla da atualidade, as checas Barbora Krejcikova e Katernina Siniakova, que são as campeãs olímpicas e de Roland Garros, e a terceira melhor parceria do ano formada pelas japonesas Ena Shibahara e Shuko Ayoama.