A Seleção Brasileira está praticamente definida para o duelo contra o México, pela semifinal dos Jogos Olímpicos, que acontecerá nesta terça-feira. Ainda sem saber se contará com Matheus Cunha, o treinador André Jardine falou nesta segunda que espera contar com o camisa 9 “até o último minuto”.

+ EUA usam contagem alternativa para liderar os Jogos de Tóquio

+ Alison e Álvaro vencem e vão às quartas de final no vôlei de praia

+ COI diz estar estudando gesto de atleta dos EUA no pódio

“Treinamos uma opção hoje, praticamente a decisão está tomada, mas ainda contamos demais com a recuperação do Cunha. Vamos esperar até o último minuto possível, a chance existe de realmente só ter sido um susto. Ele é um jogador que não tem histórico de lesão muscular, então nem sabe como é uma lesão grave. Está caminhando normalmente, fez o exame, então acredito que também tenha bastante chance de ele se recuperar a tempo”, disse Jardine.

André Jardine afirmou que trabalhou com várias possibilidades para a partida, mas não quis abrir quem deve jogar se Matheus Cunha não atuar. Paulinho e Malcom são os que despontam como favoritos enquanto o camisa 9 não treina.

“A gente trabalhou com várias possibilidades, usou praticamente até os últimos minutos do treino para tomar a decisão de quem jogaria, porque nosso elenco nos dá possibilidades diferentes. Estudamos bastante o México para pegar alguma pista de qual seria melhor escolha”, disse ele.

“Estamos lamentando muito a ausência do Cunha, mas nos abre a possibilidade de dar uma cartada tática e fazer algo que o México não espere. Trabalhamos com três ideias, treinamos uma, que não vou abrir, mas a gente encontrou, sim, uma solução que acho que vai ficar muito bom, vai encaixar bem no jogo, potencializar o jogador que está entrando, ele domina completamente. A nossa identidade, a mecânica do jogo não sai prejudicada porque o elenco é muito forte, a gente tem jogadores à altura para entrar”, analisou.

A respeito do jogo, Jardine elogiou o México, afirmou que trata-se de um “clássico mundial”, e disse que espera um duelo difícil.

“Eu trato Brasil e México como um grande clássico mundial, duas seleções de muita tradição, que praticam futebol ofensivo. México sempre vem com seleção forte, enfrentamos na última Copa do Mundo, foi muito difícil. Nas Olimpíadas também, o México tem muita tradição nas categorias de base, não só Olimpíadas, mas Sub-20, Sub-17… Acabamos de fazer final do Mundial Sub-17 com o México, num jogo bastante equilibrado”, comentou..

“É um clássico, que eu acredito que será um jogo um pouco mais aberto do que os últimos. Os adversários que enfrentamos depois da Alemanha trabalharam para se defender demais. O Egito, mesmo perdendo, não abriu mão de colocar todos os jogadores atrás. Acredito que as duas equipes vão duelar, se atacar, será um jogo mais gostoso de ver, com atacantes habilidosos dos dois lados, com potencial de drible, equipes que jogam um jogo coletivo, ofensivo. Tem tudo para ser um grande clássico. Sendo semifinal de Olimpíadas, ganha um brilho especial’, concluiu.

VEJA O QUADRO DE MEDALHAS DOS JOGOS OLÍMPICOS