12/07/2021 - 12:00
Iza revelou que cortou relações com artistas que fizeram algomeração na pandemia do novo coronavírus. Ao dar uma entrevista para Leo Dias, do site Metrópoles, a cantora disse que se afastou de pessoas que furaram a quarentena.
“A gente já está há muito tempo nisso. Eu até entendo que chega uma hora que as pessoas acabam enlouquecendo e apelam. Enfim. Eu entendo que a gente já está há bastante tempo nesse esquema. Também entendo que sou muito privilegiada. É muito fácil eu falar para ficar dentro de casa, quando você tem lugar para pegar sol, piscina… Eu super entendo isso. Mas tem gente que não precisava, sabe?”, questionou Iza.
“Tem amiga minha que está pegando ônibus lotado todo dia e tem que almoçar na rua. Mas tinha gente que estava em home office. Não estou falando de juntar dois, três amigos e ficar em casa, não. Tô falando de festa, cinco mil cabeças. Aí está de sacanagem, né? Eu perdi gente para a Covid. Acho que é por isso que não tenho condição de voltar a falar com essas pessoas. É muito cruel e você não está nem aí, podendo estar em casa”, continuou.
A artista concluiu lamentando a morte duas pessoas próximas em decorrência da Covid-19: “Foram duas perdas, uma atrás da outra, bem no início da pandemia. Quando acontece uma coisa como essa, é uma porrada. Aí me desestabilizou. Deixei de falar com gente que aglomerou. É muito cruel você perder alguém para Covid. Você não pode colocar um vidro no caixão para se despedir da pessoa.”
No mês passado, Iza deu um verdadeiro show de empatia e amor ao próximo no programa “Altas Horas”, da TV Globo, a artista criticou alguns famosos que não respeitam a pandemia e geram aglomerações sem necessidade. “Às pessoas que podem escolher ficar em casa, e tem gente, sim, que tem essa opção, fiquem em casa. É duro ficar em casa, mas você tá salvando vidas ficando em casa. E aos artistas também que estão assistindo a gente, tenham consciência do peso da atitude de vocês na vidas das pessoas. As pessoas estão olhando a gente”, disse ela na ocasião.
Assista a entrevista na íntegra: