Nathália Zannin, bailarina do Faustão há 6 anos, contou em entrevista que se sente muito feliz em fazer parte da diversidade do programa, por ser uma mulher negra. “Aparecer semanalmente na televisão é algo poderoso porque sei que isso impacta milhões de telespectadores. Atualmente, sinto isso principalmente pelas mensagens que recebo no Instagram”, diz.
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Ela completa, falando sobre como gosta de fazer as seguidoras terem autoestima. “Gosto de enaltecer a beleza delas e apoiá-las, para que percam a insegurança e se valorizem.” “Quando criança, amava ver a Taís Araújo e Camila Pitanga. Hoje, várias outras mulheres pretas maravilhosas me inspiram. Djamila Ribeiro é uma delas”, continua Nathália.
Mesmo com a visibilidade negra aumentando na televisão, a bailarina ainda explica que temos um longo caminho pela frente e, muitas vezes, ele é bastante cansativo. “Infelizmente não é todo mundo que está aberto para ouvir. Mesmo assim, não posso deixar de me posicionar, pois, ao me calar, estarei apenas fortalecendo o racismo estrutural. Porém, para o bem da minha saúde mental, às vezes apenas me retiro.” “Sou muito feliz por trabalhar com dança no Domingão porque é um programa que valoriza a arte, cultura, música e entretenimento. Hoje em dia, com as redes sociais, a dança vem ganhando um espaço maior e tenho esperança de que um dia seja mais valorizada não só no Brasil, como no mundo inteiro”, finaliza.