Obras de gênios costumam ter como características a universalidade de temas atemporais, que justificam constantes revisitas. É o caso da peça dirigida por Domingos Oliveira, que traz uma leitura apaixonada e inspirada do primeiro e do último livro do escritor russo Fiodor Dostoievski, Gente pobre e Os irmãos Karamazov. De Gente pobre, ele tirou o retrato amargo da sociedade russa do século XIX através de personagens solitários e oprimidos. De Os irmãos Karamazov extraiu o brilhante embate entre razão e fé. São questões que até hoje tiram o sossego das pessoas. (C.M.)
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