Estréia cautelosa

Até o ano passado, quando uma companhia brasileira estreava no mercado de ações americano, a entrada era feita com requintes de desfile de escola de samba. O costume é o da nova empresa estreante trazer para Wall Street um chamariz exótico. A cervejaria Brahma, por exemplo, levou um carro de Fórmula Indy. Mas na quarta-feira 10, quando o grupo siderúrgico gaúcho Gerdau fez o lançamento de seus títulos ADR-2, este costume foi quebrado. Houve apenas o tradicional tocar do sino iniciando o pregão. Seguiu-se à risca o protocolo dos tempos bicudos pelos quais passa o Brasil. No final do dia, os papéis fecharam em alta de 2,21%. Só que foi o próprio grupo que comprou as ações para garantir uma boa estréia. O problema é que a CVM não foi avisada do negócio e suspendeu as operações no dia seguinte. O caso deve ser resolvido em breve.
OSMAR FREITAS JR.

Ponte NY-SP

O banqueiro Joseph Safra está tomando cada vez mais decisões no Republic National Bank de Nova York, um dos maiores bancos americanos. Com problemas de saúde, seu irmão Edmond, controlador da instituição, afastou-se do dia-a-dia. Joseph e o irmão Moises são donos do Banco Safra.

B Ô N U S

CHABU O imbróglio entre a Embraer e a canadense Bombardier terminou como se esperava. A OMC condenou os subsídios às exportações de ambas. A Embraer pretendia exportar US$ 1,5 bi em 1999.

BAIANIDADE O Club Med construirá seu terceiro resort brasileiro em Porto Seguro, na Bahia. É o segundo naquele Estado e o motivo da preferência é o sol ardente durante o ano inteiro.