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Os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira manter a decisão do ministro Teori Zavascki que determinou a suspensão do mandato parlamentar do deputado federal Eduardo Cunha e o afastamento dele da presidência da Câmara.

Mais cedo, o ministro Teori Zavascki determinou a suspensão do mandato parlamentar do deputado federal Eduardo Cunha e o afastamento da presidência da Câmara. O ministro atendeu a um pedido liminar do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O pedido de afastamento foi feito cinco meses atrás pela Procuradoria-Geral da República, que afirma que o deputado utilizava o cargo para interferir nas investigações da Lava Jato.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu nesta quinta-feira que o afastamento do cargo de deputado do presidente da Câmara vai trazer "normalidade" ao avanço das investigações contra ele na Operação Lava Jato.

"Eduardo Cunha vinha demonstrando comportamento incompatível com o cargo, mesmo depois do pedido de afastamento feito pela Procuradoria-Geral. A regularidade de procedimentos criminais em curso no Supremo Tribunal Federal e a normalidade das apurações submetidas ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados dependiam dessa decisão", afirmou.