Os jogos entre São Paulo e Atlético Mineiro, pelas quartas de final da Copa Libertadores, serão apitados por juízes estrangeiros. Mudança no regulamento da competição, implementada a partir deste ano, passou a determinar que em confrontos de clubes de um país o árbitro não pode mais ser da mesma nacionalidade.

“Havia muita confusão sobre essa questão. Um clube pedia um juiz de fora e o outro queria do mesmo país. Mesmo quando os dois chegavam em um acordo e solicitavam a escalação de um árbitro do mesmo país, depois reclamavam que o histórico daquele juiz nas competições nacionais favorecia ou prejudicava determinado clube”, disse Wilson Seneme, instrutor da Fifa e membro da Comissão de Arbitragem da Conmebol.

O primeiro jogo entre São Paulo e Atlético-MG será na próxima quarta-feira, no Morumbi. A partida de volta ocorrerá na semana seguinte, em Belo Horizonte. A Conmebol deve divulgar na próxima segunda-feira o nome do árbitro do primeiro duelo.

No ano passado, o São Paulo reclamou muito da escolha de Sandro Meira Ricci para o segundo duelo contra o Corinthians, na fase de grupos. Depois, a atuação de Ricci acabou sendo muita polêmica. Ele expulsou Emerson Sheik e Mendoza, do Corinthians, e Luis Fabiano, do São Paulo. No primeiro jogo, o árbitro foi Ricardo Marques Ribeiro, também alvo de queixas dos são-paulinos.

Já nas oitavas de final, contra o Cruzeiro, os escolhidos foram o paraguaio Carlos Amarilla e o uruguaio Andres Cunha. O São Paulo acabou eliminado na decisão por pênaltis.

Com o regulamento anterior da competição, válido até 2015, em caso de partidas entre equipes do mesmo país, só se optava por estrangeiros no apito caso algum clube envolvido fizesse uma solicitação.