Se você me acompanha há algum tempo, tem notado que o número de minhas postagens aqui reduziu bastante nos últimos meses. Mesmo depois de uma longa pausa no final do ano, da qual voltei disposto a  recomeçar, não consegui manter o mesmo ritmo dos últimos dois anos.

Não haveria nada de errado com isto se eu escrevesse sobre ficção. Poderia, simplesmente, dedicar  alguns dias e criar uma dezena de textos para postar aqui. Tanto é que em meu post anterior, na falta exemplos práticos de vida, criei um personagem e uma história.

Porém, quando me propus escrever aqui, decidi fazer deste blog um espaço onde pudesse compartihar as minhas experiências (e experimentos) na busca, e possíveis descobertas, que pudessem ajudar pessoas como você a viver uma vida mais Zen.

Quando me dei conta que não estava conseguindo dedicar tempo ou ter bons exemplos de vida para compartilhar, cheguei à conclusão que havia perdido meu rumo.

Tudo isso aconteceu quase sem notar. Foi algumas reuniões a mais aqui, uma caminhada a menos ali e, quando notei, me distanciei do caminho Zen que vinha seguindo nos últimos três anos. Do meu peso às mil coisas que estou fazendo ao mesmo tempo na área profissional, está óbvio que preciso tomar uma decisão e voltar ao ponto de equilíbrio.

Para sustentar mudanças a longo prazo, é fundamental ter um farol, seja lá qual for. Pode ser uma atividade, um poema ou uma religião. No fim, importa muito menos o que ou quem seja, desde que lhe permita manter o rumo que busca.

Este blog é o meu farol no caminho Zen. Ele me permitiu (e permite) ter um ponto de referência no oceano da vida para que eu possa ajustar as velas de meu barco e corrigir o rumo.

E você, já encontrou seu farol? Ele pode estar mais evidente do que imagina.