O menino sírio Aylan Kurdi, de três anos, que morreu durante uma viagem da Turquia para a Grécia e se transformou em um símbolo da tragédia dos refugiados do Oriente Médio, foi enterrado nesta sexta-feira, 4, em Kobani, sua cidade-natal, ao norte da Síria, informou a imprensa turca.

Os corpos foram levados para Istambul ontem à noite por uma companhia aérea turca e de lá foram transferidos para Sanliurfa, cidade localizada no extremo sul da Turquia. Depois eles seguiram para Suruc, cidade turca fronteiriça com Kobani, sob estritas medidas de segurança e acompanhados pelo pai, Abdullah Kurdi, que não quis mais continuar sua viagem até o Canadá, mesmo tendo sido convidado oficialmente pelas autoridades do país.

Vários jornalistas locais em Suruc informaram que havia oficiais do departamento turco de Imigração e psicólogos acompanhando o pai. Veículos policiais escoltaram o comboio até a passagem fronteiriça de Mursitpinar, onde os corpos foram transferidos para Kobani.