Robson Marinho não é mais conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Baseada na lei de improbidade administrativa, a Justiça determinou liminarmente na semana passada o seu afastamento imediato do cargo. Ex-chefe da Casa Civil no governo de Mário Covas, Marinho é suspeito de ter aceitado propina da empresa multinacional Alstom, no final da década de 1990 e início dos anos 2000, em troca de favorecimento em contrato com estatais do setor de energia elétrica, conforme foi denunciado por ISTOÉ. O MP estima que ele tenha recebido cerca de US$ 3 milhões depositados em bancos da Suíça e o denunciou por corrupção. As investigações serão concentradas agora em ex-diretores da Empresa Paulista de Transmissão de Energia e da Eletropaulo. Marinho nega as acusações.