Queiroz deve estar tendo faniquitos de ciúmes. Afinal, o “amigo de fé, irmão camarada” de quatro décadas, arrumou um novo parça, um novo brodinho. E convenhamos: à altura, ou melhor, da mesma estatura (moral).
Talvez os mais novos não saibam muito bem quem foi – e quem é – Fernando Collor de Mello, atual senador da República por Alagoas. Como sua ficha corrida é pra lá de extensa, não vou reproduzi-la aqui; faltará espaço.
Mas uma breve consulta ao Dr. Google, usando palavras e expressões tais como: “confisco da poupança, Fiat Elba, Hiperinflação, renúncia, impeachment, assassinato, Zélia Cardoso, dará uma ligeira amostra.
É possível, também, saber mais sobre aquele que “nasceu com aquilo roxo”, pesquisando o site do STF (Supremo Tribunal Federal). Mas logo aviso: beba água, faça xixi e sente-se com conforto, pois vai demorar.
Gagliasso, aquele “sortudo da peste” que se casou com uma modelo horrível (aviso: contém ironia e muita inveja), Giovanna Ewbank, e é pai – biológico e adotivo – de três mini fofuras, foi absurdamente ofendido.
Ao criticar, com razão, a broderagem entre o parça do Queiroz e o parça do PC Farias, o ator recebeu como resposta o seguinte tuíte: “Sujeito, para de espernear e querer lacrar. Aproveita o tempo vago e vai fazer algo de útil pelo Brasil”.
E prosseguiu o funcionário público, Collor de Mello, como se fosse um coroné do sertão: “Se não conseguir, vai para Noronha e para de encher o saco”. Na boa, eu não sei o que é pior: se o português, o linguajar ou os dizeres.
Outro dia, respondendo no mesmo tom e linguagem, a mais uma grotesca ofensa do pai do senador das rachadinhas, mandei-o, solenemente, à PQP. Se Bruno não fosse tão educado, lhe sugeriria o mesmo.
O episódio ilustra bem o miserável momento político em que nos encontramos. Num dia, o presidente da República manda os jornalistas enfiarem as latas de leite condensado, que comprou por R$ 15 milhões, no fiofó.
Noutro, um ex-presidente fujão, réu criminal e senador da República, leia-se servidor público, manda seu patrão ir fazer algo “de útil” pelo Brasil. Peraí! Ele já faz: trabalha, emprega e paga impostos. Mas e o senador?