18/12/2020 - 17:56
ROMA, 18 DEZ (ANSA) – O Conselho de Ministros da Itália deu sinal verde nesta sexta-feira (18) para o decreto com as novas medidas anti-Covid para o período em que serão comemoradas as festas de Natal e Ano Novo, na tentativa de evitar o avanço da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.
Com isso, entre 24 de dezembro e 6 de janeiro, todas as regiões do país serão classificadas como zona vermelha de risco de transmissão da doença durante as vésperas e nos feriados. No entanto, nos dias úteis – 28, 29, 30 de dezembro e 4 de janeiro – os territórios ficarão na faixa laranja.
Ao todo, serão 10 dias de bloqueio total, enquanto outros quatro serão de paralisação parcial. Na zona vermelha, as medidas previstas são o fechamento do comércio não essencial e a proibição de sair de casa a não ser por motivos de trabalho ou urgentes, equivalentes ao lockdown vivido no início da pandemia.
Já na faixa laranja, as regiões terão que proibir deslocamentos interregionais e intermunicipais, a não ser por motivos de trabalho ou saúde. Nessas áreas, no entanto, é permitido sair de casa sem motivo, mas restaurantes também têm de suspender serviços de mesa.
Além disso, segundo fontes oficiais, durante a temporada de férias, será possível sair do território de municípios com menos de 5 mil habitantes, num raio de 30 quilômetros. Porém, não será permitido se deslocar para ir às capitais de província, mesmo que estejam em um raio de 30 km.
O documento ainda prevê que o “deslocamento para residências privadas será permitido apenas uma vez por dia, em um período de tempo entre 5h e 22h (horário local), em direção a uma única casa localizada na mesma região e com limite de duas pessoas, além das já residentes e de menores de 14 anos, desde que sejam filhos ou pessoas com deficiência ou não autossuficientes que vivam juntas”.
O governo ainda manterá o toque de recolher a partir das 22h até às 5h da manhã seguinte. Para quem violar as proibições previstas no novo decreto para o Natal, estão previstas multas que variam entre 400 e mil euros.
A expectativa é de que o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, realize uma coletiva de imprensa ainda nesta sexta-feira (18) para detalhar as novas regras para o fim do ano. (ANSA)