SÃO PAULO, 15 NOV (ANSA) – Com uma vitória surpreendentemente improvável, o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, venceu neste domingo (15) o Grande Prêmio da Turquia de Fórmula 1 e conquistou seu sétimo título mundial com três corridas de antecipação, igualando Michael Schumacher como maior campeão da história da categoria.
Responsável pela maior hegemonia já vista na F1, Hamilton conquistara um discreto sexto lugar no treino classificatório e, pela primeira vez em muito tempo, não iniciara a corrida como favorito destacado, impressão reforçada por um início difícil no escorregadio asfalto de Istambul.
No entanto, conseguiu se segurar na pista por mais de 50 voltas com um mesmo jogo de pneus intermediários e, após ultrapassar Sergio Pérez, da Racing Point, não saiu mais da ponta. O mexicano encerrou na segunda colocação, enquanto Sebastian Vettel levou a Ferrari a um surpreendente terceiro lugar, depois de ultrapassar Charles Leclerc nos últimos metros de prova.
Com o resultado, Hamilton chegou 307 pontos na tabela e, faltando três corridas para o fim da temporada, não pode mais ser alcançado pelo seu companheiro de equipe Valtteri Bottas, que levou até uma volta do britânico e estacionou nos 197 pontos.
Leclerc (Ferrari), Carlos Sainz (McLaren), Max Verstappen (Red Bull), Alexander Albon (Red Bull), Lando Norris (McLaren), Lance Stroll (Racing Point) – que liderou a maior parte da corrida – e Daniel Ricciardo (Renault) completaram a zona de pontos. Bottas foi apenas o 14º.
Aos 35 anos de idade, Hamilton estreou na F1 em 2007, com 22, e conquistou o primeiro título logo em sua segunda temporada, ainda pela McLaren. O britânico se mudou para a Mercedes em 2013 e, no ano seguinte, deu início à maior hegemonia na história da F1.
Desde então, em sete temporadas, Hamilton foi campeão em seis – a única exceção foi 2016, com o título de Nico Rosberg -, igualando um recorde de Schumacher que parecia imbatível. Além disso, soma 94 vitórias na categoria, três a mais que Schumi.
O novo heptacampeão também é favorito para se isolar no topo do panteão de campeões da Fórmula 1 na próxima temporada, já que os carros não terão mudanças significativas no ano que vem. (ANSA).