O jornalista e historiador Jorge Caldeira, a economista Júlia Marisa Sekula e a publicitária Luana Schabib foram os convidados da live de ISTOÉ, nesta terça-feira (27). Eles fizeram um mergulho na própria obra: “Brasil: Paraíso Restaurável”, livro que eles acabam de lançar.

Entre os temas da leitura está como o País tem tudo para mostrar um novo potencial energético, aquele em que a natureza preservada está no centro da criação de valor econômico. Para eles, o Brasil tem um gigantesco potencial econômico se adotar políticas ambientais corretas. O crescimento da economia brasileira hoje está ligado à sua capacidade de ter políticas ambientais à altura do seu potencial natural.

“O Brasil tem todas condições de ser líder mundial em energia limpa e tem todas as possibilidades de se enquadrar em uma nação pirata”, diz Jorge Caldeira.

Consagrado autor de “Mauá: empresário do Império” e “História da Riqueza no Brasil”, Caldeira se uniu à Julia Sekula e Luana Schabib para apresentar análises econômicas amparadas em gráficos, infográficos e mapas para detalhar como o Brasil pode se tornar uma potência econômica aliada as questões ligadas à sustentabilidade.

“O objetivo de uma economia limpa não é jeitinho de ecologistas, mas de governos. Estamos dormindo em cima de uma oportunidade secular”, afirma Caldeira.

Para os autores, o livro é um resgate histórico e filosófico do passado brasileiro aonde se acreditava que nesse território havia o paraíso; estava nos mapas, nas mentes e essa possibilidade agora pode ser realizada com a economia que depende da natureza e que tira sua riqueza da saúde da natureza, aliado a uma visão otimista de futuro, que recupera a mítica europeia do Paraíso terrestre e a visão dos povos originários do território brasileiro sobre uma Terra Sem Mal.

“A ideia do livro é quebrar a narrativa do desenvolvimento sustentável”, afirma Luana Schabib.

Para Júlia, nosso país vive eternamente no ‘potencial’, como o ‘país do futuro’, mas o futuro vem e o futuro passa.

“A nova realidade do Século 21 é energia limpa. É a meta e todos os países”, conclui Júlia.