13/07/2020 - 14:52
WASHINGTON, 13 JUL (ANSA) – Após ser pressionado por grupos antirracistas, o Washington Redskins, uma das equipes mais tradicionais da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), anunciou nesta segunda-feira (13) que mudará o nome e o logo da franquia.
O time vai alterar o termo “redskins” (“peles vermelha”), em decorrência da conotação racista com os índios norte-americanos.
O nome foi colocado na equipe em 1933, quando a franquia deixou Boston e se estabeleceu em Washington.
Os Redskins também informaram em um comunicado que o logo da equipe será alterado.
“Dan Snyder e Ron Rivera estão trabalhando juntos para desenvolver um novo nome e uma nova abordagem para o projeto que reforçará a posição de nossa orgulhosa franquia rica em história e que inspirará nossos patrocinadores, fãs e nossa comunidade nos próximos 10 anos”, informou o time.
A imprensa norte-americana informou que a FedEx, Nike, Pepsi e Bank of America, os principais patrocinadores da equipe, ameaçaram a franquia de retirar seus fundos, a menos que considerasse mudar de nome.
Na semana passada, Amazon, Walmart, Target, Nike e outras lojas removeram itens dos Redskins de seus sites de varejo online. Da mesma forma, a emissora “ESPN” indicou que deixará de usar o logotipo histórico da franquia, que mostra um nativo dos Estados Unidos.
O dono da franquia, Dan Synder, fã da equipe desde a infância, foi elogiado por Donald Trump depois de prometer em 2013 que nunca mudaria o nome do Washington Redskins.
A franquia foi fundada pelo empresário George Person Marshall, que acreditava na segregação racial. Uma estátua dele foi removida dos arredores do estádio da equipe depois de ter sido vandalizada.
O novo nome dos Redskins terá que ser anunciado antes do início da temporada da NFL, programado para setembro em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
As alternativas propostas para a mudança do nome da franquia incluem “The Washington Senators”, “The Washington Warriors” e “The Washington Red Tails”.(ANSA)