Rita Von Hunty fala sobre homofobia e da proximidade com o público

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Drag queen fala de ativismo e homofobia Foto: Reprodução/Instagram

A personagem drag queen criada pelo professor e youtuber Guilherme Terreri Pereira, segue dando o que falar nas redes sociais. Rita Von Hunty já acumula mais de 44o mil seguidores no Instagram e mais de 575 mil no Youtube.

Ao falar da relação que tem com o público, Rita analisa: “Consegui me aproximar mais das pessoas pelo diálogo artístico e uma das coisas que eu sei fazer é drag”. A drag queen, que considera a união um fator determinante para a mudança da sociedade, disse: “Todos nós podemos auxiliar por caminhos e vivências diferentes e eu escolhi pelo processo da arte-educação”.

Rita Von Hunty ainda fala sobre o trágico recorde que o Brasil carrega: o país que mais mata LGBTQI+ no mundo. “Estamos em 2020 e ainda não conseguimos fazer jus à Constituição de 1988. Ela figura que é proibido passar fome, não ter moradia, é proibido estar desempregado. É 2020 e estamos tendo casos de Miguel, de João Pedro, da Agatha Félix, gerida por uma política de morte. Esse é o pano de frente para analisar o pano de fundo. O Brasil, em teoria, tem conseguido conquistas da civilização, do progresso. A gente conseguiu a criminalização da homofobia, reconhecimento da identidade de gênero, a união civil, mas ainda não saímos da posição de violência, de morte, de piada, de pecado, de crime, de deslegitimação”, lamentou.