30/04/2020 - 15:26
Apesar das dificuldades, a atriz Juliana Alves, de 37 anos, a Renatinha da novela “Salve-se Quem Puder”, da Rede Globo, está se esforçando ao máximo para aproveitar os dias de isolamento social em casa com a filha Yolanda, de dois anos, e o marido, Ernani Nunes.
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Além de dividir com o marido as tarefas domésticas e as atividades com a filha, ela tem feito treino funcional, entrevistas, reuniões e estudos online. Para relaxar Juliana gosta de meditar, ouvir músicas e ler.
“Quando a quarentena passar não quero contabilizar o que não foi feito. Quero concluir que continuei sendo produtiva, mesmo com todos os percalços, mas com todo o cuidado que a situação pede, e que terei que ter disposição para dar conta de tudo que está por vir”. Confira mais na entrevista abaixo.
O que tem feito na quarentena?
Apesar de estar em casa, minha quarentena tem sido bem agitada. Estou em casa com minha filha e meu marido e nos dividimos em diversas tarefas domésticas, atenção, cuidado e atividades com nossa filha. Mesmo sem sair de casa, o que dá para fazer online eu procuro agilizar: entrevistas, reuniões, estudos. Também tenho cuidado da minha saúde mental e espiritual com meditações, músicas e leituras. Procuro cuidar do corpo também com treino funcional, tudo aqui mesmo na minha casa, porque a vida segue, e do jeito que dá, mas com fé de que estamos fazendo o melhor.
Quais projetos tiveram de ser paralisados e deixados para depois?
A começar pela gravação da novela, isso mudou totalmente minha rotina e meu cronograma anual. Alguns possíveis trabalhos mudaram de data e vamos ter que reavaliar as agendas. O projeto de teatro que eu estava estruturando com outras atrizes também está sofrendo reflexos dessa crise. Quando a quarentena passar, voltaremos a nos se reunir pessoalmente e ele retoma com forca total.
Como uma mulher workaholic como você está se sentindo sendo obrigada a dar uma pausa na vida?
Pausar a vida é muito forte quando sabemos que o comércio, as escolas e os centros culturais permanecem fechados. A gente consegue assistir a um filme, ler um livro ou ter algum lazer, e o que acontece é realmente ter que adiar e desacelerar algumas obrigações e desejos profissionais. A princípio foi estranho ter que readaptar a rotina, a agenda e até os cuidados com a saúde. Estou fazendo exercícios em casa e dando muita atenção à minha filha, no sentido recreativo e educacional. O meu sacrifício agora, em casa com minha família, de uma maneira geral é até um privilégio. Não está sendo fácil, mas a gente consegue se adaptar. Quando a quarentena passar, não quero contabilizar o que não foi feito. Quero concluir que continuei sendo produtiva, mesmo com todos os percalços, mas com todo o cuidado que a situação pede, e que terei que ter disposição para dar conta de tudo que está por vir. Sei que tudo isso que estamos vivendo tem um propósito muito maior.