15/07/2020 - 0:00
Você e seu parceiro estão na cama. As luzes estão apagadas, velas acesas, playlist de sexo preparada com a música perfeita. Tudo está funcionando conforme o planejado … E esse é o problema. Você está entediada de fazer sexo sexo da mesma forma pela milionésima vez. Bom, já pensou em tentar o BDSM?
Esta é uma boa opção se você sentiu que chegou a hora de apimentar as coisas ou se meio que sempre quis saber como seria apanhar – ou até mesmo bater um pouquinho – na cama.
Mesmo se você nunca se interessou por BDSM, provavelmente sabe o impacto do jogo – você simplesmente não sabia que sabia. Traduzindo, a prática inclui bondage e disciplina (B e D), dominação e submissão (D e S), e sadismo e masoquismo (S e M). “Basicamente, é um tipo de prática onde ser agredida (por exemplo: tapas e socos) por outra pessoa lhe dá prazer sexual”, explica Janet Brito, psicóloga clínica e sexóloga em Honolulu (EUA).
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Ela ressalta que antes de se envolver em uma relação de impacto, é importante “consentir livremente com termos claramente definidos sobre o impacto que isso irá envolver”. Dessa forma, você e seu parceiro ficarão totalmente confortáveis e, o mais importante, ninguém se machucará.
Como o BDSM pode proporcionar prazer sexual?
Quer você esteja fazendo, recebendo ou assistindo o jogo de impacto, espere sentir prazer sexual de uma forma ou de outra. (Quero dizer, esse é o ponto principal, certo?) Ah, e o impacto não é apenas sobre prazer físico – pode ser sobre prazer psicológico, ou ambos. Dependendo do tipo que você está procurando, Brito sugere usar pás, mãos, cintos, chicotes, bengalas ou outros acessórios diversos.
Onde o impacto afeta o espectro de BDSM?
“O jogo de impacto pode variar de um golpe suave a um mais intenso – ou ambos – dependendo do que cada pessoa concordar”, diz Brito. Você também pode querer incorporar ser contido, dramatização ou dar e receber dominação e submissão.
O que você precisa fazer antes de testar esse tipo de relação?
Antes de tudo, Brito diz para ter certeza de escolher alguém que você realmente confia. “E já que isso não é exatamente algo que você deveria fazer com alguém desconhecido, é melhor conversar com seu parceiro antes”, diz Brito. “Tenha uma conversa no jantar sobre como será e o que você gostaria de ver acontecer, assim como seus limites”, ela sugere.
“Também é muito importante estabelecer o consentimento informado antes de cada relação e escolher uma palavra de segurança.” Isso fará com que você sempre saiba quando parar, não importa o que esteja acontecendo.
“Seja aventureira, mas conheça seus limites”, acrescenta ela. “Não se apresse em nada.” Isso significa não começar com um ataque pesado. Em vez disso, vá devagar e leve no começo. Em seguida, “sintonize-se com as necessidades do outro e comunique-se sempre” para descobrir se você deve bater com mais força, em um ângulo diferente ou em outra parte do corpo.
Você pode fazer sozinha?
Sim, com certeza. “Você não precisa ter um parceiro”, diz Brito. Tudo o que você precisa são os suportes certos (remo, cinto, chicotes, bastões, etc.) para chicotear suas pernas ou costas. “Pode demandar um pouco de treino, mas a prática leva à perfeição, certo?”
Como começar com o BDSM?
Brito recomenda às novatas experimentarem o chicote primeiro. “Não vai ter erro com a sensação das franjas suaves contra sua pele”, explica ela. “Além disso, é fácil de segurar.”
Se você se interessou por outras formas de BDSM, provavelmente vai querer algo com mais impacto. Mas lembre-se: a segurança também é sensual. Então, concentre-se em se divertir e não coloque pressão sobre você mesma se estiver tentando pela primeira vez.