Vivemos conectados praticamente da hora que acordamos até instantes antes de fecharmos os olhos. Internet, TV, mensagens de texto, redes sociais, Netflix e games estão presentes em nossos dias quase que de uma forma automática, que muitas vezes não nos damos conta de nos desconectar. Mas, infelizmente, a conveniência com a tecnologia tem nos levado a adotar maus hábitos que podem ser difíceis de quebrar e que nos trazem prejuízos, inclusive para a saúde.

Quem nunca se sentiu incomodado ao chegar em um lugar sem sinal de internet no celular? Eu conheço histórias de pessoas que desistiram de um destino ou encurtaram suas férias porque o local em questão não tinha conexão à internet. Eu mesma já fiz cara torta ao chegar a um destino e descobrir que de lá não falaria com o resto do mundo. Mas isso ficou para trás.

Hoje, ao contrário, busco por destinos que me desconectem e me conectem ao momento. E foi justamente isso que vivi na pequena cidade de Queluz, interior paulista (distancia de 224 km de São Paulo e 202 km do Rio), mais precisamente na Fazenda Santa Vitória, uma hospedaria centenária em meio a natureza, que não possui televisão nos quartos e onde o wi-fi funciona apenas na casa sede. A ideia de se hospedar lá é a busca pela vida simples, de paz e desconexão das tecnologias, experienciando a vida no campo. Sem horário pré-determinado para as refeições, tudo acontece ao ritmo que você quer.

#Escapes: benefícios em se desconectar da tecnologia
Foto Divulgação/Luis Felipe Amaral

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Fundada em 1850, nos tempos áureos do café, recebeu o nome de Prosperidade e em 1932, passou a ser chamada de Fazenda Santa Vitória, e recebe hospedes desde 2017.

Sem frigobar nos aposentos, jarras de água estão sempre ao dispor dos hóspedes e ao invés de chaves eletrônicas, os quartos têm trancas rústicas. Entre as atividades, há passeios a cavalo, salão de jogos, piscina, sauna à lenha, caldário, bicicletas e quadra de tênis. A hospedaria resgata o ambiente de uma propriedade de época combinada com a simplicidade da vida interiorana com muito conforto.

#Escapes: benefícios em se desconectar da tecnologia
Foto Divulgação/Luis Felipe Amaral

A desconexão é muitas vezes uma luta no início, mas os benefícios valem! Ainda não te convenci a experimentar? Que tal mais 5 razões?

Por que você deveria se desconectar

Aumento da consciência ao seu redor

Ao se desligar, você pode observar pequenos detalhes que nunca tinha notado antes. Isso porque seu cérebro deve ter se acostumado anteriormente a ser sobrecarregado pelo estímulo da tecnologia.

Redução na dor do corpo

Já ouviu falar de “tech neck”? Este é o novo termo que os americanos estão usando para descrever a tensão que você coloca no pescoço e coluna vertebral quando encara seu smartphone ou monitor por muito tempo. Sem telas, é possível ter uma melhor postura, menos dores e zero tensão digital em seus olhos.

#Escapes: benefícios em se desconectar da tecnologia
Relaxar as tensões nas águas de uma cachoeira natural, parece uma boa opção, não é mesmo? | Foto Divulgação/Luis Felipe Amaral

Qualidade do sono

O ciclo do sono depende da escuridão e este pode ser interrompido pelas luzes dos dispositivos ou televisão. Quando você se desliga uma hora antes de deitar, seu sono é mais profundo e o cérebro descansa de verdade.

Melhor retenção da memória e humor

Mesmo se desconectando apenas um dia, uma vez por semana é suficiente para melhorar o funcionamento do seu cérebro. Essa atitude pode melhorar a sua memória e levantar o seu humor. Com menos tempo gasto sendo um escravo de estimulação tecnológica, você terá mais tempo para se concentrar em fazer atividades que podem crescer suas células cerebrais.

Aumento de produtividade

Ter acesso constante às suas notificações não te torna mais produtivo. É a acumulação de interrupções que roubam a sua capacidade de fazer as coisas.

Por essas e outras razões, a proposta de buscar um local para relaxar e se encontrar pode trazer muito mais do que uma foto em uma paisagem maravilhosa postada em uma rede social.

Que tal, então, fazer menos do mesmo e viver melhor?