Um estudante de 16 anos morreu no sábado (25) após 34 dias internados depois de ser atacado por um animal ainda não identificado, na Praia Grande, no litoral de São Paulo. Alexandre Lima da Silva Júnior teve complicações em seu estado clínico. A suspeita é de que ele tenha sido ferroado por uma arraia. As informações são do jornal A Tribuna.
O jovem estava internado no Hospital Frei Galvão, em Santos, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Morador de Osasco, na Grande São Paulo, Alexandre era filho único e foi sepultado na segunda-feira no Cemitério Municipal de Barueri. Ele cursava Desenvolvimento de Sistemas, integrado ao Ensino Médio, na Escola Técnica Estadual (Etec) Dr. Celso Giglio, em Osasco.
Para o tio do estudante, o administrador de empresas Renato Domingues, de 49 anos, o quadro clínico do sobrinho se agravou porque houve “análise superficial” da lesão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia e no Hospital Irmã Dulce. No entanto, as instituições citadas negam qualquer tipo de “análise superficial”.
Ferido após mergulhar
O acidente com Alexandre ocorreu no dia 21 de dezembro do ano passado enquanto o adolescente brincava na praia de Solemar, com água na altura da cintura. O tio do menino conta que depois de mergulhar o sobrinho sentiu uma dor no peito.
O estudante foi levado à UPA Samambaia, onde limparam o ferimento e deram dois pontos. Em seguida, ele foi encaminhado para o Hospital Irmã Dulce para a realização de exames, onde recebeu alta.
No entanto, na saída do hospital, o jovem passou mal, vomitou e permaneceu mais 11 horas internado no Irmã Dulce, até a mãe dele solicitar ao convênio a transferência do filho ao Frei Galvão. Lá, a equipe médica constatou que o estado do menino era “gravíssimo”.
Durante os 34 dias internado, Alexandre passou por quatro cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos. O óbito foi comunicado ao 7º DP de Santos. Um exame necroscópico foi requerido para se apurar a causa da morte e eventual responsabilidade criminal.