Em crise e cada vez mais pressionado, o Atlético-MG terá de dar uma resposta imediata a seu torcedor depois da eliminação na semifinal da Copa Sul-Americana e das últimas derrotas em sequência no Campeonato Brasileiro.
Vencer o Ceará neste domingo, às 19 horas, em casa, no Independência, pela 22ª rodada, pode ajudar a melhorar o ambiente, dar confiança aos jogadores para o restante do ano e evitar que a equipe amargue uma marca extremamente negativa.
O Atlético foi derrotado nos últimos seis jogos da competição e, caso sofra um novo revés, igualará a marca de sete derrotas seguidas da temporada de 1993 do Brasileirão, que, na época, era disputado em formato diferente do atual.
E vale lembrar que ao cair por 1 a 0 diante do Avaí, na última segunda-feira, em Florianópolis, o Atlético contabilizou a sua pior série negativa na era dos pontos corridos da competição, iniciada em 2003. No caso, superou as sequências de cinco revezes consecutivos de 2009 e depois de sua campanha de 2011.
A equipe alvinegra chegou a integrar o grupo dos quatro mais bem colocados da tabela, mas desandou a perder e, estacionado nos 27 pontos, caiu para o décimo lugar, bem distante dos líderes. Com a eliminação na Sul-Americana, resta ao time do técnico Rodrigo Santana voltar a brigar por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.
“No Brasileiro, iniciamos muito bem. Embora não tivesse sequência de vitórias, estamos na metade da tabela. Isso é prova que a gente pode fazer um bom Brasileirão ainda, uma vez que teremos um foco só”, afirmou o treinador, que confirmou que vai escalar o que tem de melhor disponível.
Santana não poderá contar com o volante Jair, que atuou por 45 minutos no duelo com o Colón, na última quinta-feira, no Mineirão, e acabou substituído por Zé Welison depois de ter sentido um problema na parte posterior da coxa direita.
Zé Welison deve ser o escolhido novamente, uma vez que o paraguaio Ramón Martinez, outra opção para o meio, sofreu uma fratura no nariz recentemente e está fora de combate.