Em sua segunda edição, o Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde deu aos repórteres de ISTOÉ Eduardo Marini e Luiza Villaméa a condecoração de melhor matéria na categoria revista pela reportagem Inimigo oculto, que alerta para o alto número de brasileiros que desconhecem estar contaminados pelo HIV, o vírus da Aids. Mônica Tarantino, também da ISTOÉ, recebeu menção honrosa pelo trabalho Perigo na floresta, no qual alerta que males como hepatite ameaçam índios do País. A cerimônia de premiação foi realizada quarta-feira 20, no Rio de Janeiro. Foram inscritas 73 reportagens de 59 profissionais de todo o País. Carlos Dornelles, da Rede Globo, foi o vencedor do prêmio principal por uma série veiculada no Jornal Nacional sobre o sistema de saúde.

Todos os outros laureados são das Organizações Globo. Na categoria Jornal, ganhou Pâmela Oliveira, do Extra; na de tevê, Cláudia Guimarães, do Globo Repórter. Carolina Morand, da rádio CBN, ganhou na categoria Rádio/Internet. Outros concorrentes foram brindados com menções honrosas: Ludmila Fróes e Rosana Lee, da CBN; Jotair Assad e Malu Guimarães, da Rede Globo; Marilene Rodrigues, do Jornal Santa Catarina, Eliane Brum, da Época, e Maria Elisa Alves, Gustavo Goulart e Luiz Ernesto Magalhães, de O Globo. Os premiados discursaram ressaltando a importância do trabalho em equipe no jornalismo e cobrando medidas para amenizar o sofrimento dos que dependem do sistema público de saúde. O prêmio é uma iniciativa do Centro de Educação e Saúde do Senac-Rio, do Sindicato das Clínicas, Hospitais e Casas de Saúde do Município do Rio de Janeiro (Sindhrio) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.