Em franca expansão nos mercados literário e cinematográfico, as histórias que relatam – de preferência, com humor – as agruras femininas no jogo amoroso ganham um reforço. Um amor de detetive, de Sarah Mason (Bertrand, 336 págs., R$ 35), é sob medida para quem gostou de best sellers como O diário de Bridget Jones, de Helen Fielding, embora não tenha a mesma pujança narrativa e peque, eventualmente, por excesso de ingenuidade. Jornalista bonita e desastrada trabalha, a contragosto, na editoria de polícia de um jornal popular da Inglaterra e é obrigada a conviver com um detetive ranzinza, porém bonito e sedutor. A hostilidade entre eles prenuncia uma forte e camuflada atração. Enquanto eles percorrem casos policiais, tensão e trapalhadas fazem o pano de fundo.

Este é o livro de estréia de Sarah Mason, inglesa conhecida como “rainha da pipoca” por capitanear negócio nessa área com faturamento anual de US$ 3 milhões e integrar o time dos cinco maiores empresários do Reino Unido. Mas a personagem da superexecutiva, parece, ficou para trás. Em literatura, Mason quer falar mesmo é de encontros e trombadas de quem está apaixonado. De projetos “menores” como casamento ou estratégias para manter o namorado, como falsa displicência. E com final feliz, como pede um bom romance de “mulherzinha”.


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