Depois de passar anos compondo e gravando em inglês como The Maybees, o quinteto paulistano mudou de nome e mergulhou no pop-cabeça na linha de Mutantes, Pato Fu, Los Hermanos e Pitty. Foi um ovo de Colombo. As melodias e os refrões dissonantes cantados com convicção por Vanessa Krongold à frente do som vintage tirado pelo grupo – Mauro Motoki, teclados, Habacuque Lima, guitarras, Edu Filomeno, baixo, e Paulo Chapolin, bateria – conquistam desde o início. Com apenas um EP e um clipe da irresistível Princesa, o Ludov chega ao primeiro CD nos ombros de seus fãs – não é à toa que todas as músicas do disco sejam coloquiais, com exceção de Supertrunfo, instrumental. Canções como Sério, cujo ritmo se desacelera, Sete anos, que cita I get around, dos Beach boys, ou a quase-eletrônica Esquece e vai sorrir deixam claro que esse fã-clube vai aumentar. E muito. (Luiz Chagas)


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