16/02/2005 - 10:00
Quando começou a frequentar a quadra da Portela,
Dado Dolabella era recebido com gritos histéricos das fãs. Mas o fim de seu romance com a escola, na noite de segunda-feira, não foi nada feliz. A Portela já chegou à Sapucaí sem o abre-alas, destruído por um incêndio. Na hora do desfile, outro carro quebrou, atrasando as alas. Dado estava na última, fantasiado de Pierrô, com o rosto pintado de branco. Bebeu à vontade, protegido pela ilusão do anonimato. Inconformado com a falta de sorte da escola, em vez de correr como os parceiros da ala para recuperar o tempo perdido, começou a chorar. Esperneou, brigou, foi arrastado pelos seguranças até o posto médico e fugiu, retornando à pista com gestos obscenos para o público, que o recebeu com vaias, arremessando latas de cerveja e copos de plástico. ISTOÉ flagrou Dolabella momentos antes, ainda na concentração, já com os primeiros sinais de que a estréia na avenida não daria certo. Fez um papelão e acabou virando piada dos colegas em um dia inteiro de gravações de Senhora do destino.
