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O técnico Emerson Leão e os jogadores Marcão, Rafael Moura e Romerito foram indiciados e serão julgados em processo criminal pelo crime de agressão corporal leve ao radialista Roque Santos. Os atletas e o treinador do Goiás se envolveram em confusão após o empate da equipe por 2 a 2 com o Vitória, na noite de quarta-feira, no Estádio do Barradão, em Salvador, em partida válida pela décima rodada do Campeonato Brasileiro.

Leão e os jogadores prestaram depoimento na 10ª DP (delegacia de Pau da Lima, em Salvador) e depois seguiram para o Instituto Médico Legal (IML) para serem identificados. Os quatro alegaram que foram agredidos pelo jornalista, que também foi levado ao IML para realizar exame de corpo de delito.

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De acordo com o delegado Pedro Andrade, a agressão foi considerada leve e por isso não houve prisão. A pena prevista é de até dois anos e poderá ser cumprida com pena alternativa, como prestação de serviços. O jornalista também poderá pedir indenização por danos morais.

A confusão começou após o apito final do árbitro carioca Péricles Pegado Cortez. Leão foi falar com o juiz e o repórter acompanhou o treinador, tentando captar o áudio da conversa com o microfone. O técnico empurrou, então, o radialista, que fez menção de revidar. A comissão técnica e jogadores do Goiás tiraram Leão do local, mas depois Rafael Moura correu atrás de Santos e, por trás, deu um soco no radialista, que foi derrubado. Romerito e Marcão, teriam aproveitado para também agredir Santos, dando chutes.

Corpo de delito
 
O delegado titular da 10ª Delegacia de Pau da Lima, em Salvador, na Bahia, Pedro Andrade, aguarda o resultado do exame de corpo de delito em Roque Santos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, o delegado já ouviu a vítima e os agressores e agora aguarda o resultado do exame para encaminhar o caso ao Juizado Especial Criminal, que definirá qual será a punição para o técnico Leão e os atletas.

Romerito, que foi denunciado pelo radialista como um dos agressores, responderá também pelo crime de desacato à autoridade. Ele desrespeitou a ordem de um policial do Batalhão de Choque da Polícia Militar, responsável pela segurança no local do jogo.