"Já matei um hoje, quer ser o próximo?" Foi assim que Cléber Barbosa da Silva rendeu o piloto de um avião alugado no aeroclube de Goiânia e partiu para o voo suicida com sua filha Penélope, de cinco anos. Pouco antes ele brigara com sua mulher, Erika Correia – agrediu-a com um extintor de incêndio. Cléber pensou que ela, desacordada, estivesse morta. Com a filha nos braços, partiu para o aeroclube e aparentava calma quando alugou o monomotor. Antes de decolar, rendeu o piloto e assumiu, sem licença para pilotar, o comando do avião. Perseguido por caças da FAB, fez voos rasantes até embicar em direção ao shopping Flamboyant, o maior de Goiânia. "Ele sequestrou um avião com a intenção de provocar uma tragédia", disse o delegado Jorge Moreira. O avião acabou caindo no estacionamento do shopping. Cléber e a filha morreram