Nos últimos 21 anos o ditador da Mauritânia, Maaoya Sid’Ahmed Ould Taya, nunca saíra de seu país com medo de ser derrubado do poder. Mas achou que era de péssimo tom não ir agora a Riad para o funeral do rei Fahd. Pois bem: enquanto Taya homenageava o morto, foi vivo o chefe nacional de polícia da Mauritânia, Ely Ould Mohamed Vall. Deu um golpe e enterrou o governo de Taya. Rei morto, rei posto. Ditador viajando, também.