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REINCIDENTES Osmanio Pereira e cabo Júlio participaram da Máfia dos Sanguessugas, que superfaturava a compra de ambulâncias

Na relação dos políticos envolvidos com o chamado Mensalão Mineiro que têm os nomes relacionados pelo ex-tesoureiro Cláudio Mourão há alguns deputados que estão longe de ser considerados marinheiros de primeira viagem quando se trata de movimentação financeira irregular. Pelo menos três deles já figuraram em inquéritos anteriores da Polícia Federal e também tiveram seus nomes listados por Comissões Parlamentares de Inquérito.

O cabo Júlio, ex-policial militar eleito pelo PMDB, é acusado de envolvimento com a conhecida Máfia dos Sanguessugas, formada por parlamentares que aprovavam emendas orçamentárias visando à liberação de recursos do Ministério da Saúde para a compra de ambulâncias superfaturadas. Segundo o empresário Luiz Antônio Vedoin, um dos chefes desse esquema, cabo Júlio teria recebido R$ 245 mil em troca das emendas apresentadas em Brasília. Outro também envolvido com os sanguessugas e denunciado pelo empresário Vedoin é Osmanio Pereira. Eleito pelo PSDB, ele foi afastado do partido depois de votar a favor do governo. Mudou-se para o PTB de Roberto Jefferson e atualmente está sem partido.

O ex-deputado João Magno, do PT, não participou do esquema das ambulâncias, mas foi flagrado no Mensalão Federal como um dos sacadores indicados por Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do partido. Na eleição do ano passado, o petista acabou condenado pelas urnas.

 

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João Magno está envolvido no Mensalão do PT.

 

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Cabo Júlio

 

 


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