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Publicado originalmente no livro The piazza tales, o conto Bartleby, o escrivão (José Olympio, 84 págs., R$ 22), do americano Herman Melville, é algo que se lê de uma sentada. O seu personagem, um burocrata da Justiça, é daquelas figuras enigmáticas que ficam na memória. Contratado por um advogado de Wall Street, em Nova York, ele começa o trabalho entusiasmado. Mas logo passa a recusar as tarefas com um lacônico “preferia não fazê-lo”. Na apresentação do argentino Jorge Luis Borges, que considera o conto uma das grandes obras da literatura, Melville é definido como precursor de Franz Kafka.


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