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Na nova geração de cantoras de MPB, a potiguar Roberta Sá é a que mais rápido saltou de promessa a confirmação de uma grande personalidade musical. Seu segundo trabalho, Que belo estranho dia pra se ter alegria, segue a mesma linha do primeiro, Braseiro, na boa escolha de repertório e na segurança da interpretação. E dá um passo adiante. Sem virar as costas para a tradição (ela gravou Sidney Miller, Carvalhinho e a dupla Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho), agora Roberta investe em novos compositores, como Pedro Luis, Junio Barreto, Moreno Veloso e Rodrigo Maranhão, entre outros. Mais identificada com o samba, ela também abre o leque para a bossa, o frevo e o afoxé.