seu_bolso_01.jpg

 

Filmar as crianças, os aniversários e as viagens já era bom nos tempos das filmadoras analógicas, apesar do tamanho e das fitas VHS. Com os avanços da tecnologia digital, o hobby dos cineastas amadores ficou melhor ainda. As filmadoras têm diminuído de tamanho e de preço e conquistado cada vez mais consumidores. As vendas das digitais cresceram 25% nos últimos 12 meses, enquanto as das analógicas caíram 15%, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos. “Em 2004, nosso único modelo digital representava 5% das vendas. Este ano, as quatro opções devem chegar a 55%”, diz Ana Peretti, gerente de produtos da Sony. As novas filmadoras utilizam três tipos de mídia para gravação: mini-DV (uma pequena fita magnética), DVDs graváveis ou disco rígido (HD). O modelo Everio da JVC dispensa fitas ou discos e tem 20 gigabytes de memória. A qualidade de imagem é superior ao antigo VHS. Escolha a sua e desperte o Spielberg que existe em você.

 

seu_bolso_06.jpg

 

Bolsa de valores: as oportunidades da crise
Um ano de ocilação


Quando a Bolsa entra em fase de oscilações, como no mês passado, dois tipos de investidores aparecem no pregão: os apavorados e os oportunistas. Os primeiros se assustam com a queda e vendem ações na baixa. Os últimos aproveitam as oportunidades para comprar mais e esperar a alta. Se você tem visão de longo prazo e consegue suportar os solavancos do mercado, este pode ser um bom momento para ir às compras. As turbulências da Bolsa no mês passado jogaram os preços para baixo. Papéis que estavam caros voltaram a ficar interessantes, com cotações abaixo do pico do último ano. “A Bolsa voltou a ser um ativo atraente, pois a crise não foi estrutural”, diz William Trosman, da Mauá Investimentos. “Os preços caíram, mas as projeções de lucro das empresas foram mantidas”, afirma Júlio Martins, da Prosper Corretora.

seu_bolso_07.jpgAté que enfim uma boa notícia para os donos de carros bicombustíveis. O álcool já é economicamente mais vantajoso que a gasolina em seis Estados: São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Goiás. Depois de cair cerca de 30% em três meses, o preço do etanol voltou a compensar o seu uso. Para valer a pena no tanque do carro, o preço deve ser inferior a 70% do custo da gasolina, o que não acontecia desde março. O melhor é que a tendência de queda deve continuar, pois a safra de cana-de-açúcar, a matéria-prima das usinas, será 12% maior este ano do que no ano passado. Outro estímulo é a queda dos preços do açúcar refinado no mercado externo (25% em quatro meses), que diminuiu a atratividade deste produto para os usineiros e elevou a vantagem econômica da produção de combustível. “O álcool deve chegar ao piso de R$ 1,20 na safra (maio a novembro)”, prevê o consultor Fábio Silveira.

 

Combustivel: álcool mais econômico
Efeito da safra