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Até o dia 30 de setembro, um dos mais vigorosos momentos artísticos do País vai estar sendo lembrado na exposição Tropicália – uma revolução na cultura brasileira, em cartaz no MAM do Rio de Janeiro. Com 250 objetos, a mostra, que já esteve em Chicago, Nova York, Londres e Berlim traz obras de arte, projetos arquitetônicos, cenários de teatro, capas de discos, roupas e filmes produzidos entre 1967 e 1972 sob a "geléia geral" da antropofagia e do casamento do moderno e do arcaico. Na área das artes plásticas, foi remontada a exposição Nova objetividade brasileira, aquela que trazia a instalação Tropicália, de Hélio Oiticica. Outras peças antológicas são o cenário da peça O rei da vela (Oswald de Andrade), do grupo Oficina, e desenhos arquitetônicos de Lina Bo Bardi provando que os ideais tropicalistas não ficaram apenas nos acordes dissonantes pregados por Caetano Veloso e Gilberto Gil.