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No novo espetáculo do grupo Corpo, que estréia no dia 1º de agosto, no Teatro Alfa, em São Paulo (depois cumpre turnê pelo País), o coreógrafo Rodrigo Pederneiras aborda a violência – é por isso que o nome do balé é Breu. Vestidos com malhas em padronagens preta e branca e maquiados com pancake, os bailarinos dessa companhia mineira dançam sobre um linóleo também preto e com cenário da mesma cor: formado por 1,8 mil placas de fibra de vidro. Todas, é claro, negras. Como tem acontecido em suas produções recentes, a trilha ficou a cargo de um compositor brasileiro: Lenine, criador de uma peça densa que vai do frevo ao rock, tudo com muita eletrônica. Seguindo a guinada do espetáculo anterior (Onqotô), a trupe esmera-se em quedas bruscas, subidas lentas e muitos movimentos que se desenvolvem a partir do chão.

 

 

 

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5 coreografias do corpo
LECUONA Reunião de pas-de-deux sobre músicas do cubano Ernesto Lecuona. O final é um grande número de baile
ONQOTÔ Os bailarinos entram em cena por uma cortina feita de tiras de borracha. Música é de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik
O CORPO Arnaldo Antunes compôs uma trilha nervosa para um dos balés mais urbanos da trupe
PARABELO O universo nordestino está presente nesse espetáculo que tem música composta por Tom Zé e Wisnik
SETE OU OITO PEÇAS PARA UM BALÉ O programa de abertura da atual turnê não é apresentado desde 1999. O americano Philip Glass e o grupo Uakti assinam a trilha