brilhoeaguafresca1_98.jpg

 

 

 

 

Água. É com a mais trivial das bebidas que a cantora Marina Lima comemora no camarim os aplausos da platéia. Trajando jeans, botas e camiseta de manga comprida vermelha, assinada pela estilista inglesa Vivienne Westwood, Marina faz questão de receber fãs e amigos depois de mais de uma hora e meia do espetáculo Topo todas tour, que passou por São Paulo e segue para outras capitais brasileiras. “Não gosto de show comprido nem de milhões de bis, por isso estou pensando em mudar um pouco o repertório”, diz ela – que de fato só retorna uma vez ao palco, com um toalha branca estrategicamente jogada nos ombros para sinalizar que não adianta insistir porque não ficará indo e voltando. Na sala mais íntima do camarim, suas roupas já estão todas arrumadas nos cabides, trabalho eficiente da camareira Janete Morais, que cuida desses detalhes há 15 anos. Quando tem de fazer mais espetáculos, Marina costuma ir do teatro direto para o hotel. Como esse era o último da temporada paulistana, ela resolveu engatar o bloco dançante das músicas À francesa e Fullgás (encerram a apresentação) e caiu na balada: “Hoje estou liberada.” Se alguém arriscou a boate GLS A Lôca, que ela adora e cita na canção Vestidinho vermelho, errou. “Lá, a noite boa é a de domingo”,disse Marina. Era sábado.

 

 

 

 

 

brilhoeaguafresca2_98.jpg/wp-content/uploads/istoeimagens/imagens/mi_1698671740259656.jpgbrilhoeaguafresca4_98.jpg