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As mães não são as únicas que sofrem de depressão pré ou pós-parto, pois um número significativo de homem padece do mesmo problema, afirma um estudo americano publicado nesta terça-feira.

Aproximadamente 10% dos pais no mundo sofrem de depressão pré-natal ou pós-parto, e o os pais americanos mais que seus colegas no resto dos países, assegura o estudo publicado num número especial do Journal of the American Medical Association dedicada à saúde mental.

Não menos que 14% dos pais americanos padecem de depressão antes ou depois do nascimento de seu filho, frente a 8,2% em nível internacional.

Entre os pais, a depressão alcança seu pico entre os 3 e 6 meses do nascimento do bebê, quando 25,6% deles sofrem um episódio depressivo, indica o estudo realizado pelo dr. James Paulson, da Eastern Virginia Medical School.

No geral, a taxa de depressão entre os homens em um ano é de 4,8%.

O estudo analisa os dados de pesquisas feitas com 28.000 participantes.

As mães apresentam o dobro de risco (24%) que os pais de padecer de "baby blues" (depressão pós-parte em inglês). Como em seus pares, as depressões pós-natais tendem a acontecer entre os 3 e 6 meses depois do parto, período em que 42% das mulheres afirmam ficar deprimidas.

Segundo o estudo, se a mãe fica deprimida, o pai geralmente também fica.