Sobrou para Gilberto Gil. Logo para o Gil, que tem andado direitinho como ministro. A ata da Comissão de Ética Pública do governo federal o cercou de recomendações: “Desempenhe suas atividades artísticas apenas em caráter extraordinário, em horários compatíveis com o exercício da função pública (somente às sextas-feiras à noite, fins de semana e feriados)”. Ao invés de tanta regra, o que deveria estar registrado na ata é elogio a sua boa afinação e performance como ministro. E se ele resolver a qualquer hora dar uma pala, é a República que sai ganhando.