style="text-align: justify;">Israel parou na terça-feira 10 para eleger o seu novo primeiro-ministro – mas, apesar da mobilização, nada foi definido. Deu empate técnico: Tzipi Livni, do partido centrista Kadima, ficou com 28 cadeiras no Parlamento; Benjamin Netanyahu, do partido de centrodireita Likud, obteve 27. É necessário conseguir pelo menos 61 cadeiras para se tornar premiê por meio das urnas.

A decisão passa agora para as mãos do presidente Shimon Peres: ele escolherá o candidato que julgar ter mais força política para governar. A corrida está aberta em busca de coalizões. A tendência do Kadima é se aliar com partidos de esquerda, enquanto o Likud guina à direita. E é aí que começa a vantagem de Netanyahu: embora tenha conseguido menos votos, ele poderá ter o apoio do po