Depois do alisamento japonês e da escova definitiva, aquela que usa formol para alisar o cabelo, dois novos métodos para acabar com os cachos começam a fazer sucesso nos salões de cabeleireiros. O primeiro é o Photon Hair Uom, criado pela empresa Tânagra Cosméticos, de São Carlos (SP). Trata-se de um sistema que combina o uso de produtos contendo uma substância chamada triogricolato de amônia com a aplicação de luz. O calor e o composto provocariam uma reação química no cabelo que seria responsável pela mudança na estrutura dos fios.

A técnica virou febre. No Brasil, há 1,7 mil salões credenciados a usar o método. “Antes de utilizá-lo, os profissionais devem ser treinados”, afirma o químico Fausto Silva Jr., diretor da Tânagra. O efeito dura cerca de três meses. Uma aplicação
custa de R$ 400 a R$ 1,2 mil. As outras novidades são a Liss Texture Extra Long,
da Mix-Use, um produto com a mesma composição química do Photon Hair, mas que não adota a luz, e a X-Tenso Progressivo, da L’Oreal, com a mesma proposta.
“O trioglicolato era usado nos relaxamentos. Agora é utilizado com outros recursos para resultados mais eficientes”, explica Sylvio Kumitake, consultor de beleza do Senac São Paulo.

A estudante Elaine Nascimento testou o alisamento com a Liss Texture e se
diz satisfeita. “Sempre quis cabelos lisos e agora eles estão maravilhosos”, comemora. As técnicas já são chamadas de “progressivas lights”, já que não
usam formol (o alisamento com a substância está proibido pela Anvisa). “Atendi pacientes com quadro de alergia depois de ter feito o alisamento com formol”, diz
a dermatologista Doris Hexsel. E segundo Lúcia Riedo, da Mix Use, os novos métodos ainda hidratam os fios.