Sempre que um livro de dietas é lançado, espera-se a chegada da fórmula mágica contra os quilos extras. Duas novidades nas prateleiras não entregam, obviamente, nenhuma solução mirabolante, mas apresentam alternativas interessantes para emagrecer. A primeira é A balança dos pontos, da nutricionista Patrícia Bertolucci, especialista em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e do fisiologista Turibio Leite de Barros, coordenador do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da mesma universidade.

No livro, eles ensinam o caminho das pedras usando a conta mais simples que pode ser feita quando se quer perder peso: é preciso gastar mais energia do que se consome. Ou seja, para chegar às formas desejadas, deve-se manter o equilíbrio entre o que se come e o quanto se faz de atividade física. E por atividade física entenda-se inclusive movimentos como arrumar a cama ou brincar com os filhos. A equação é compreensível. Se o número de calorias ingeridas for superior à capacidade de queimá-las, o resultado será um saldo acumulado na forma de gordura. Para inverter esse resultado, Patrícia e Turibio oferecem o recurso de um sistema de pontos – de alimentos e de exercícios. O cálculo dos pontos é feito com base em tabelas publicadas no livro. Cabe ao gordinho escolher se comerá menos ou malhará mais para chegar ao resultado ideal.

A segunda novidade é o livro de David Heber, professor da Universidade da Califórnia (EUA) e autor de várias obras nas listas de best-sellers. Uma delas é um guia de dieta em que se apontam as características benéficas de frutos, legumes e grãos de acordo com as tonalidades de suas cascas. Aproveitando a onda das cores e temperando-a com algumas pitadas críticas, Heber partiu para outra obra, na qual dá uma nova receita multicolorida para perda de peso. O título, The LA. shape diet, a ser lançado no Brasil nas próximas semanas, pretende ensinar o caminho para se chegar às formas perfeitas exibidas pelos habitantes de Los Angeles – que abriga a constelação de bonitos de Hollywood. Heber defende o consumo regular de frutas vermelhas e de grãos ricos em proteínas, como a soja. “Se uma pessoa não consome a quantia ideal de proteínas, arrisca-se a ficar doente”, explica. A característica desta dieta, no entanto, é aumentar o aporte de proteínas tomando shakes. “De manhã, eu tomo uma vitamina de leite de soja com berries (frutos como amoras e framboesas) para dar melhor sabor. No almoço, repito a dose e, no jantar, posso comer um peixe grelhado, com legumes”, diz.