O pão mergulha devagar no queijo derretido. Refletida na taça de vinho, a chama da lareira dança e aquece o ambiente. Os pares românticos sabem que a combinação de fondue e inverno é irresistível. Mas amigos e familiares também podem curtir essa invenção suíça – e sem gastar muito. Existem no mercado diversas opções do aparelho de fondue, as mais baratas a partir de R$ 190, como a Glasnost Carroussel Forma. As panelas de cerâmica ou vidro são ideais para fondues de queijo e de chocolate. As de inox resistem bem à alta temperatura do óleo usado no fondue de carne, conhecido como bourguignonne. Existem também modelos elétricos, como o Cuisinart, que dispensam o tradicional réchaud, o pequeno fogareiro a álcool. O segredo para agradar ao paladar é inovar nos ingredientes, aconselha Gabriela Martinoli, da escola de cozinha Wilma Kövesi. “Nos fondues de queijo, é possível utilizar também cenoura baby, couve-flor, flores de brócolis, batatas bolinhas e tomate cereja”, sugere. Bom apetite!

Bancos batem o martelo
Os leilões de imóveis feitos regularmente pelos bancos são uma boa oportunidade para realizar o sonho da casa própria. Neles, são vendidas agências desativadas, residências e lotes que foram retomados de devedores inadimplentes. O Itaú agendou o seu terceiro leilão deste ano para o sábado 8 e colocou 73 imóveis à venda. O Santander Banespa leiloará 114 propriedades no sábado 15, com opções que vão desde um apartamento de 50 m2, na Vila Santa Catarina, por R$ 30,7 mil, até um de 178 m2, no Jardim Anália Franco, por R$ 256,8 mil. Por ano, cerca de cinco mil imóveis são vendidos dessa forma pelas instituições financeiras. A grande vantagem para o investidor é o preço mais em conta. “O banco muitas vezes pede um valor mais baixo por um imóvel do que uma pessoa física”, diz Fábio Nogueira, diretor da Brazilian Securities. Os descontos ficam, na média, entre 10% e 30% do valor de avaliação. E os compradores ainda contam com financiamento de longo prazo. Recomenda-se a visita pessoal aos imóveis, para checar suas condições. “Cada um deve ter uma avaliação própria”, recomenda o leiloeiro Mauro Zukerman, responsável pelas vendas do Itaú e do Santander Banespa.

A virada da renda fixa
Apesar da queda dos juros nos últimos meses, a renda fixa volta a ficar atrativa para os investidores. A crise que afetou os mercados financeiros mundiais em maio e junho derrubou a Bovespa e trouxe também muita volatilidade para o mercado de títulos públicos brasileiro. Avessos ao risco, investidores estrangeiros venderam seus papéis do Tesouro Nacional (como as LTNs e as NTNs) para aplicar os recursos nos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, considerados mais seguros. Com mais gente vendendo do que comprando, aconteceu o inevitável: o preço dos papéis caiu. Como os juros são pagos sobre o valor integral dos títulos e eles foram vendidos com deságio, o rendimento final aumentou. Os mais vendidos foram as NTN-Bs. Antes da crise, a NTN-B remunerava 8% ao ano acima da inflação medida pelo IPCA. Durante a turbulência, esses juros subiram a 10,5%. “O governo teve que colocar no mercado títulos que pagavam mais”, explica Alexandre Póvoa, da Modal Asset. Com isso, esses papéis tornaram-se opções interessantes de investimento, inclusive por meio do Tesouro Direto, serviço que permite aplicações pela internet. “A NTN-B ainda oferece a vantagem da proteção contra a inflação”, afirma Renato Ramos, do HSBC Investments. Consulte seu banco ou corretora sobre investimentos no Tesouro Direto.