Espiões no céu de Berlim Os Awacs, aviões-radar americanos a serviço da Otan, estarão no céu de Berlim durante a final da Copa do Mundo. Eles decolarão de Gelsenkirchen, base alemã da frota. É a primeira vez, desde a guerra fria, tempo de muro, que a capital alemã terá vigilância aérea. É conseqüencia das ameaças de ataques terroristas pós-11 de setembro.

Não chores por mim, Inglaterra Victoria Beckham, ex-spyce girl, mulher de David, o jogador galã, está por trás da decisão do camisa sete inglês de abandonar a tarja de capitão. Os dois conversaram horas a fio em um hotel de Gelsenkirchen antes de ele jogar a toalha – testemunhas dizem tê-los visto chorando. Pode parecer banal, mas é evento crucial para um atleta que vive do marketing, mais que da bola.

Qual é a graça dela?
A insossa primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, chamada de “Angie” pelos conterrâneos, virou piada. Sempre que ela aparecia nas tribunas, dentro dos estádios, aplaudindo e vibrando, produzia uma onda de risos. O motivo? A total falta de intimidade dela com o futebol e o jeitão desengonçado.

Khadafi ataca de novo
Muammar Khadafi, manda-chuva da Líbia, já brigou com meio mundo. Faltava a Fifa. Não falta mais. Em seu site
na internet ele acusa a entidade de Joseph Blatter de racismo e defesa da extrema direita. “É um perigo moral
e material ao mundo”, diz Khadafi. O motivo: a rejeição ao pedido da Líbia de candidatar-se ao Mundial de 2010 em parceria com a Tunísia.

Ah, esses francesinhos…
Humor é fundamental, nas vitórias e nas derrotas. Uma empresa francesa de telefonia móvel, a SFR, criou um divertido anúncio para celebrar a desclassificação do Brasil. Os nomes dos jogadores franceses foram grafados com diminutivos, ao estilo brasileirinho. Os craques do time são Vieirainho, Henrynho e, claro, Zidaninho.

Ferrari dos apitos
Ele está na boca de dez entre dez juízes. É o Fox 40, apito escolhido pela Fifa, a pedido dos próprios árbitros, como peça obrigatória. O que o faz diferente: o ruído limpo, capaz de alcançar 115 decibéis, ouvido em alto e bom som mesmo em estádios lotados. O canadense Ron Foxtrot, dono da empresa que produz as peças, ri sozinho. “Fico orgulhoso ao ver os apitos que criei sendo vistos
por três bilhões de pessoas no mundo, pela tevê”, diz Foxtrot.

16,6 milhões de euros ou R$ 46,5 milhões é o prêmio a ser dado ao campeão mundial. O vice receberá 15,6 milhões de euros (R$ 43,7 milhões)